O vereador André Meirinho (PP) esteve na última sexta-feira (28) em uma visita técnica no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Jaraguá do Sul. A comitiva, formada pelo parlamentar, a engenheira química e ex-diretora técnica da Emasa de Balneário Camboriú, Roberta Orlandi e técnicos do Samae de Palhoça, conheceu a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Águas Verdes, onde também fica a captação, e as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) de Águas Verdes e São Luís.
O objetivo da visita foi conhecer os sistemas na cidade que é referência, com metas e planejamento que acompanham o crescimento populacional. Jaraguá do Sul possui hoje duas estações de tratamento de água e quatro estações de tratamento de esgoto.
Em relação ao esgoto, de acordo com técnicos da autarquia, a cidade, que iniciou as obras de rede coletora apenas em 1998, possui hoje cobertura de rede em mais de 90% das residências e a eficiência do tratamento do esgoto também ultrapassa os 90%. O sistema utilizado para o tratamento nas duas ETEs visitadas é o Reator Sequencial em Bateladas (SBR), que é um processo de lodo ativado em que vários eventos de tratamento ocorrem em um único tanque.
“O caso de Jaraguá do Sul é um grande exemplo, com um trabalho inclusive que começou bem depois de Balneário Camboriú na questão do esgoto, e que se tornou referência. Inclusive, Jaraguá do Sul possui uma área territorial 11 vezes maior que a nossa cidade e tem uma arrecadação bem menor. Isso demonstra como em uma autarquia pública é possível trabalhar com planejamento, boa gestão e consequentemente com bons resultados. Algo fundamental para ser refletido em Balneário Camboriú, que já teve uma ETE com eficiência no tratamento que chegava em 98% e hoje está com índices péssimos”, explicou o vereador.
Além disso, por segurança no tratamento as duas estações de esgoto visitadas possuem três tanques cada para que haja revezamento e a cidade não fique sem tratamento ou com a eficiência comprometida, caso um dos tanques precise passar por manutenção. Nas ETEs também há controle de odor, já que ambas são localizadas em áreas urbanas.
“Em todas as estações que visitamos foi possível verificar principalmente o investimento em tecnologia e como os serviços são feitos de forma automatizada. Inclusive, na Estação de Tratamento de Água eles conseguem ver como o sistema está funcionando por um aplicativo no celular de qualquer lugar. A ETA também é toda coberta, o que facilita o trabalho dos operadores, e possui placas fotovoltaicas reduzindo o custo da energia elétrica”, finalizou Meirinho.
Texto e fotos: Kattiúcia Villain | Assessoria de Gabinete
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